sábado, 23 de abril de 2011

Tempos Iguais

Lauê –lauê – lauê
Lauê- lauê- lauê –ê – ê. {bis}

É duro ver meu sertão
Sem chover.
O sol secando as águas
De beber.
O céu azul está cinzento,
A fome sem alimento.
É tanta dor, que horror!
De mais assim, não agüento.

A terra seca protesta                                                  Gravada CD IV / 2006
A nudez.
O vento levou as folhas
Que aridez!
Calor torrando sem dó,
O que era verde hoje é pó.
Povo como sede vai mal,
Gente como fome é igual.

Raquel mostrou o desespero
Em o quinze.
Luiz cantou o tempo inteiro
O mesmo enredo.
Eu sei ninguém faz chover,
Mas no poder tem um lobby
Contrário à decisão
De irrigar meu sertão.

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