Alegria, por quê?
Esperança de que?
Se ninguém se incomoda
Vendo o povo sofrer.
Lá de cima a nobreza
Pro povo fingindo,
Aqui em baixo a pobreza
Vai se consumindo.
Entre tanta promessa,
Nenhuma se presta
Pra matar a fome:
Ninguém bebe, ninguém come,
Mas riqueza some.
Gravada- CD IV/2006
Do lamento do campo,
Onde a dor impera,
Na cidade tem tanto,
Na voz da favela.
Tanta gente buscando
Meio pra viver
E alguém negando
Ninguém é feliz sofrendo
E nem canta chorando.
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