Nas estradas nordestinas
No inverno ou no verão
Ele cumpre sua sina
Representando o sertão
É demais a malvadeza
Dói aqui no coração
Um bichinho sem defesa
Morto por um caminhão.
Está de noite e de dia.
Entre as moitas e o asfalto
Ele, em sua freguesia,
Anda procurando pasto
Atenção caminhoneiro
Livre sempre o acostamento
Sempre dá pro carreteiro
Passar longe do jumento.
Está na hora de acabar
Tanto, tanto sofrimento
É preciso respeitar
A figura do jumento
Animal universal
Vigilante no estradão
Meu amigo motorista
Sangue não é tinta não. 09/10/2009.
Animal especial
Sem noção de contramão
Meu amigo motorista
Sangue não é tinta
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